domingo, 31 de março de 2013

Cloudy days

E se tudo o que eu tiver a dizer não for suficiente? E se tudo o que posso dar não chegar? Eu, que vejo todos os caminhos, dar-te-ia um pouco da minha visão de aviador e de sonhadora para que tu pudesses ver tudo. Claro como o dia. Ver que existe um caminho não traçado, um trilho nunca caminhado, ténue, fraco, mas existe. Está lá, inequivocamente.

Bem mais difícil do que carregar algo é ensiná-lo a andar. E eu, que tenho sempre esperança e que vejo sempre o claro do dia, fico ensombrada. Mesmo quando não se vê, o sol está lá sempre. E muitas vezes mesmo sem o ver, sentimos o seu calor e a sua claridade. Oxalá sentisses a minha claridade, como se fosse o teu sol. Usa-me como teu sol, não me importo, se te ajudasse a ficar bem eu até gostava!