Have you ever seen an angry sea? Revolting waves crashing mercilessly against the sand? Do you suppose that's how a heart feels when it's in love? I believe that's exactly how it feels.
Before, everything is quite. All the stones, all the plants, all the living things have their place, their order. Then a storm hits and all is changed. Nothing belongs anymore, nothing has its rightful place, nothing is. And how good it feels after a storm has hit, it's like a fresh start, a learning of news feelings and new things and new places. Bless the storms for they make the sea alive. Like love makes a heart alive, too.
À parte dos corações por todo o lado, dos peluches pirosos, frases lamechas, poemas fantásticos e músicas românticas e algumas até divertidas. Acredito que o amor deve ser celebrado. Sob todas as formas. Em todas as ocasiões. Apesar de ser apenas uma desculpa consumista, eu acho que o dia de São Valentim pode ser utilizado como um medidor de quanto amor damos ou recebemos. Se ele for de facto um dia onde as coisas são diferentes, melhores, então talvez devessemos mudar o objecto do nosso amor. Todos os dias são dias de amor, se o sentimos apenas neste dia no ano, algo se passa. Dar devia ser fácil, e é. O que acontece a quem dá é que inequivocamente vai esperar algo em troca, pois é assim a natureza das relações humanas. Deveríamos dar altruisticamente, mas a verdade é que até os nossos actos altruístas servem um propósito, o de nos sentirmos bem com nós próprios ao ajudar os outros, e por isso, no fundo, não o são. Quem recebe certamente recolhece a agradável sensação que é sermos amados/queridos por alguém. Não o sentirão de volta? Não querem que a pessoa saiba o quanto os seus gestos/palavras são importantes? Dêem de volta. Será a melhor recompensa para quem o recebe e vão ver como a sensação inicial é melhorada.
Não vivemos sozinhos no mundo, grande novidade, mas a verdade é que se estamos sós a culpa também é nossa. Não é difícil dar, nem receber. Basta colocarmo-nos no lugar do outro e pensar no que gostaríamos que fizessem por nós se estivessemos na mesma situação.
Por isso, perdoem-me se sou lamechas, perdoem-me se vos deixo pouco à vontade com algumas das coisas que digo, perdoem-se se vos abraço sem estarem à espera e por favor, não fiquem tão surpreendidos quando vos faço um elogio. Tudo o que digo, escrevo e demonstro é verdadeiro, apenas não o consigo conter. E penso, se eu soubesse que alguém pensa isto de mim, eu gostaria de ouvi-lo, e por isso falo. E se soubessem o prazer que é para mim apanhar-vos de surpresa e ver a reacção de ternura que se segue àquilo que digo, surpreendiam-se mais vezes!