Enquanto sentia a brisa suave do vento, lembrei-me do teu cheiro, do toque da tua pele e do som das tuas gargalhadas. Senti a tua falta. Por vezes acontece, mas não o consigo guardar esse momento, naquela altura quase consegui guardar a saudade de ti. Estranho sentir falta do que nunca se teve. Mas já te tive, em todas as vezes que olho para ti, tu olhas de volta, de todas as vezes que estendo a mão, tu encaixas a tua e de todas as vezes que sorrio para ti e tu devolves-me o sorriso.
Como te digo o que já sabes? Não preciso. Mas quando saímos deste impasse? Como entregar qualquer coisa preciosa sob o risco de perdê-la? Talvez essa preciosidade seja só isso mesmo, algo de precioso mas não real. Tu és real, eu sou real e tudo o resto acontece.
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