Tive um ano tramado. Aprendi muito sobre mim e sobre as pessoas. Aprendi que tenho muito que aprender sobre mim.
Há muito tempo que vivia com a convicção que me conhecia bem e que sabia o que andava por aqui a fazer. Não podia estar mais errada.
Sinto que vivi mais neste ano apenas, do que em dois ou três, dos ditos normais. Tenho aprendido que não sou apenas teimosa, mas que, tal como qualquer alma, tenho alguma resistência à mudança. Que dói quando pomos muito de nós em algo que no final não corre da maneira esperada.
Aprendi que tenho muito que aprender sobre mim.
Aprendi que mudar requer mais do que perceber a necessidade de mudança. Mudar requer um esforço diário, requer resiliência, e sobretudo requer fazermos algo que não fazíamos até então.
Não tenho propriamente resoluções de ano novo. Tenho coisas que gostaria de fazer, tenho lutas que gostava de travar e tenho sonhos dos quais queria conseguir desistir.
Acho que a maior lição que tenho tentado assimilar na minha cabeça é a de aceitar o mundo à minha volta e não tentar mudá-lo. Apenas viver o que tenho a viver, sem deixar que os meus pensamentos e as minha percepções do mundo me façam sofrer mais do que o necessário. Sei que a dor e o sofrimento fazem parte da vida, tal como o bem estar e a alegria. Apenas queria aprender a aceitá-lo de forma mais graciosa.
Farei 30 anos no ano que se aproxima, e isso nunca me soou tão bem. Aproveitar um marco e uma data importante para determinar algumas mudanças em mim. Crescer é uma aventura. E estou determinada em ser uma pessoa melhor, para mim própria e para os outros.
Feliz Ano Novo 2015!
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