Quando me falaram do que eras, pensei que era exagero. Disseram que eras absoluto como o sol, e igualmente quente. Falaram como tudo adquiria um brilho e uma jovialidade, desconhecidas, até chegares. Eras uma invasão, um déspota que iria governar com mão de ferro tudo o que era meu, tudo o que era eu. Eu ia deixar de existir.
Só tu serias real e só para ti tudo iria ser.
E eu seria uma escrava livre e presa por sua própria vontade.
E, jamais poderia conceber a minha vida desenlaçada da tua.
Chamaram-te amor.
Estive muito tempo sem te conhecer.
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