sexta-feira, 5 de outubro de 2012

There's no place like home

Quando estamos na adolescência não há nada que desejamos mais do que terminar o secundário e sair da terrinha.
Tudo no sítio onde nascemos é claustrofóbico e limitante. Não vemos a beleza, nem a familiaridade de todos os locais, do sítio de conhecemos. Só queremos sair dali, ir viver os nossos sonhos!

Longe estamos de perceber que os nossos sonhos não passam tão longe dali como pensámos.

Vamos para a faculdade, vamos para longe. E sentimos saudades de casa. Mas eu queria tanto ir embora....

A verdade é que apesar de querermos a nossa vida longe daquele lugar, nunca estaremos completos sem ele. Não sobreviveríamos se vivêssemos no mesmo lugar para sempre, mas será igualmente verdade que não sobreviveríamos sem voltar a ele de vez em quando.

Temos que voltar a casa, para arrumar as ideias sempre, seja a nossa casa uma aldeia, uma cidade ou uma pessoa. Porque a casa faz parte de quem sonhamos ser e de quem somos realmente, ela é a ténue relação entre o que somos e o que sempre sonhámos ser.

A ligação entre o que é e o que será.


Sem comentários:

Enviar um comentário