E quando pensamos ser fortes e no final de contas somos de papel, como os demais. E quando acreditamos ser capazes de carregar todos à sua meta e no final somos derrotados, chegando depois da fita já ter sido cortada.
As fragilidades que assolam os que em tudo pensam e por todos lutam, somos melhores ou vulgares? Somos iguais a todos por ter fraquezas e por perder lutas e batalhas, ou somos melhores por reconhecer que perder faz parte da vida, em cúmplice dualidade?
Carrego comigo a vontade de fazer mais pelos outros, certas vezes até para meu próprio benefício, não o vou negar. Mas intrinsecamente ligada a mim está a fragilidade que me assola quando o resultado não é o desejado.
A fragilidade que sinto quando a tua resposta não é a esperada, ou quando todo o meu discurso não serve de nada. A fragilidade que sinto quando o meu sentimento não é retribuído, nos moldes que seriam os ideais, para mim pelo menos.
Talvez sejam as fragilidades que me tornam humana. Talvez sejam elas que me tornam forte em tempos de adversidade, equilibrando a minha alma para que não encrue e seque.
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