Chegou o final do ano. O último mês, as despedidas do ano velho e a antecipação do ano novo.
Hora de balanços, de fechar agendas, jogar tralha fora.
Este é o mês das ruas enfeitadas e dos mil anúncios de publicidade a brinquedos e milhentas coisas de que não precisamos mas sem as quais não podemos passar. Este é o mês da solidariedade e da entre-ajuda, este é o mês em que nos apercebemos que não estamos sós, não vivemos sozinhos.
Mas este é principalmente o mês da família, dos miminhos e da árvore de Natal. Este é o mês das camisolas de lã e dos gorros e luvas quentinhos. É o mês em que sonhamos com tudo o que iremos conseguir no próximo ano. É o mês dos planos e da percepção das mudanças que precisamos de arquitectar para seguir com a nossa vida. É o mês dos Se eu, ou dos Talvez. É o mês em que nos sentimos mais ligados ou mais sós.
Gosto de Dezembro. Gosto de estar num café a beber chocolate quente e com a rua cheia de luz e cheia de gentes. Gosto do cheiro do frio e do quente das botas altas. Gostos dos embrulhos. Gosto das músicas de Natal, mesmo aquelas gastas e ronfenhas de tantas vezes serem tocadas.
Gosto do amor que emana desta época do ano. Gosto do espírito de Natal porque gosto de pessoas e acredito que nesta altura transbordam aquilo que são, quentes e humanas. Nesta altura do ano são mais pelos outros e mais pelo mundo.
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