O voo de ida nem correu mal. À parte da ausência de jantar por ausência de hospedeira...Limite de segurança.
Gostei dos edifícios, a fazer lembrar os anos 40.
A majestosa Viena, com o céu cinzento e o ar que nos invade de uma sensação intensa de sabedoria, de pertença. A cultura a transbordar por todos os poros, por todas as ruelas e por todas as portas e janelas.
Gostei da diversidade das pessoas, fazendo parte do mundo, vivem no delas. Levam a sua vida e têm sempre alguma coisa por fazer, que tem que ser feita já.
A ciência de manhã e a cultura à tarde. Um sorriso todo o dia.
Gosto de saber. Gosto de compreender. Gosto de aprender. Aceito todos os adjectivos que me atribuírem, por ser assim. Os bons e os depreciativos, aceito todos, sinto que possuo todos. Sou todos. Aceito as minhas limitações, por isso aquilo que tenho a absorver é infinito. É tudo.
Uma cidade de Reis, no tempo dos nómadas.
E na volta, vim um bocadinho maior, um bocadinho mais eu. Vim um bocadinho mais completa, mas também mais sedenta de continuar.
Quero mais.
É essa inquietude que me faz viajar.
É ela que me comanda. É ela que me preenche, que me faz sentir permanentemente irrequieta, por completar. Por isso continuo em movimento. Porque tal como o universo, também o ser humano é infinito e eternamente em expansão.
O beijo. Klimt. Mozart. Catedral. Ciência. Pneumologia. Schönbrunn Palace. Saúde. Cultura. Música. Sensações. Movimento.
More, bitte!
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