As palavras entram em nós e sentimo-las pelo que somos, por tudo o que vivemos e por tudo o que podemos imaginar. As vozes que saiem do papel invadem-nos com calor, dor, sofrimento e prazer. As dores e as paixões são partilhadas pela ponta de uma caneta, numa folha de papel. E quando existe uma transplantação de arte e as letras se transformam em movimento e calor, quando os sons passam do papel para o ar e a nuvem do possível se torna palpável. A imensidão do que nos invade é pesada e dolorosamente doce. Sentimos a pressão esmagadora de uma dor que não é nossa, mas poderia ser, um desespero que não imaginamos mas conseguimos sentir.
Doeu. Emocionou. Tocou. Fez sentir.
O que passaste para o papel, depois que o sentiste a pesar na tua alma. Tu, que nasceste com o dom de fazer sentir, sentes tanto, que para nossa benção, e espero para alívio do teu sofrimento ou paixão, consegues fazer caber em palavras. As palavras limitadas são transcendentes e intemporais no final da tua caneta. Não deixes de partilhar o teu dom e a tua alma connosco.
Obrigada!
Olá Cristina! Cheguei ao teu blog! És uma filósofa! Muito subjetiva! Ainda só li este post, mas quando houver tempo vou voltar a ler-te. Continua, Beijinhos
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