Uma memória de 2014 ao acabar de ler um livro do José Luís Peixoto. O sentimento continua igual:
"E quando termino a página, sinto que te conheço. Sei que não faz sentido. O que eu acabei de ler, muitos acabaram de ler. Talvez agora, em estranha sintonia. Mas eu por te ler, sinto que te conheço. Entendo todas as palavras que escreves e consigo imaginar-te a escrevê-las. Entendo a inquietação que te assombra. E sei também que apenas ela te faz escrever para que eu possa sentir. Talvez não sejas tu que eu conheço, mas a inquietação. Essa que te faz escrever. Essa que me faz escrever, às vezes. Essa que me faz sentir, sempre. Seja como for, sinto que te conheço"
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