domingo, 28 de dezembro de 2014

Resoluções de ano novo

Tive um ano tramado. Aprendi muito sobre mim e sobre as pessoas. Aprendi que tenho muito que aprender sobre mim.
Há muito tempo que vivia com a convicção que me conhecia bem e que sabia o que andava por aqui a fazer. Não podia estar mais errada.
Sinto que vivi mais neste ano apenas, do que em dois ou três, dos ditos normais. Tenho aprendido que não sou apenas teimosa, mas que, tal como qualquer alma, tenho alguma resistência à mudança. Que dói quando pomos muito de nós em algo que no final não corre da maneira esperada.
Aprendi que tenho muito que aprender sobre mim.
Aprendi que mudar requer mais do que perceber a necessidade de mudança. Mudar requer um esforço diário, requer resiliência, e sobretudo requer fazermos algo que não fazíamos até então.
Não tenho propriamente resoluções de ano novo. Tenho coisas que gostaria de fazer, tenho lutas que gostava de travar e tenho sonhos dos quais queria conseguir desistir.
Acho que a maior lição que tenho tentado assimilar na minha cabeça é a de aceitar o mundo à minha volta e não tentar mudá-lo. Apenas viver o que tenho a viver, sem deixar que os meus pensamentos e as minha percepções do mundo me façam sofrer mais do que o necessário. Sei que a dor e o sofrimento fazem parte da vida, tal como o bem estar e a alegria. Apenas queria aprender a aceitá-lo de forma mais graciosa.
Farei 30 anos no ano que se aproxima, e isso nunca me soou tão bem. Aproveitar um marco e uma data importante para determinar algumas mudanças em mim. Crescer é uma aventura. E estou determinada em ser uma pessoa melhor, para mim própria e para os outros.
Feliz Ano Novo 2015!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

JLP

A tua mão guiou a caneta, sem tremer, sem dúvida. Olhaste para mim e sorriste e conversaste mais um bocado, enquanto continuavas a escrever. Palavras tuas para mim. E assim se realiza um sonho.
Em tudo o que disseste revi o que conhecia de ti por ler as tuas palavras. Em tudo o que absorvi tornaste-te maior aos meus olhos. Vi, em outros que dividiam comigo o espaço e a admiração, o mesmo jeito e o mesmo sorriso, enamorado, de quem conhece pela primeira vez quem há muito admira. És tanto e gosto tanto do tanto que és que é fácil entender este prazer que absorvo quando leio o que escreves. Outros, mais talentosos do que eu, talvez conseguissem transpor em palavras o encanto e a magia que existe naquilo que escreves. Eu apenas sei o que sinto quando te leio, felicidade.
Obrigada

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A crescer todos os dias :)

"In truth, we deceive ourselves about a great many matters, from bad behavior, to how we feel, to the ever present existential fact of death. Such self-deception is fundamentally related to Freud's broad conception of the unconscious--the unknown aspects of our psyche--and specifically to Jung's notion of the shadow: those unacceptable traits and tendencies in ourselves we hide from both others and ourselves. This very capacity to deny our own selfishness, fears, cruelty and complicity in evil--unconsciousness-- is itself a treacherous sort of self-deception. Which is why growing gradually more conscious during the course ofpsychotherapy can be a shocking, painful and sobering process. C. G. Jung noted the therapeutic importance of consciously tolerating the "tension of opposites" we today term "cognitive dissonance," and that such unadulterated confrontation with the truth about oneself is almost always initially experienced as an insult to the ego--a devastating blow to our narcissism. No wonder we so fervently resist this process. It takes considerable courage and commitment to be brutally honest with oneself. But it is precisely this willingness to stop our chronic self-deception and face the truth that finally sets us free."


http://www.psychologytoday.com/blog/evil-deeds/200811/essential-secrets-psychotherapy-truth-lies-and-self-deception

sábado, 6 de dezembro de 2014

finais de tarde...

Com o final do dia chegam as pernas pesadas, a dor no fundo das costas e o peso nos olhos. Mesmo a chegar ao fim do dia, o ar que dou o dia inteiro, mal chega para mim. E penso... Mas depois lembro-me dos sorrisos que recebi e retribui, lembro das lágrimas que limpei e das vezes que ensinei a inspirar pelo nariz e expirar pela boca, para vencer a ansiedade. Lembro-me dos obrigada menina, dê cá um beijinho e ah a menina tem tanta paciência. Lembro do alívio após uma explicação, e da gargalhada quando o ar sai com um som esquisito. Penso que o cansaço é meu porque me dividi com tantas pessoas hoje, porque o dia começou cedo e porque trabalhar com pessoas é algo delicado, mas no final compensa. :)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

oh christmas tree

A minha primeira árvore de natal. Parece tolice dito desta maneira, mas na verdade a primeira árvore de natal é algo de importante. Marca um momento especial. Aquele momento em que dizes que esta casa é minha. Este momento é meu, Esta árvore é minha.
Às vezes fico a pensar como hei-de decorar tudo. Não sou muito talentosa nessa coisa da decoração. E na verdade, acho que jeito não tenho mesmo nenhum. Mas fico muito entusiasmada por pensar de tenho esta casa para tornar à minha imagem. Para tornar-la minha. Penso em tudo o que gostaria de ter aqui e que ainda me falta.
Estranho como algo material pode transportar tanto de algo espiritual. Como se este canto, que em todo o mundo, me pertence a mim, pode reflectir tanto da minha alma. Acho que precisava de um ninho, como os passarinhos. Um lugar ao qual voltar e que pudesse chamar de meu. Um lugar para ser feliz, para amar, para dividir e para ser. Para ser muito feliz.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Mais do mesmo

Ah e tal e só fala na casa e na vista e na vizinhança e no colchão que é uma maravilha e na varanda e nos livros que lá vai ler e tudo e tudo. Mas estou feliz. Genuinamente feliz.
Sei que é um bem material, sei que há coisas que valem mais e melhor. Mas neste momento, esta felicidade é minha. O meu canto. O meu espaço. As minhas coisas.  A minha maneira.
Vou ser feliz aqui, já sou feliz aqui. Venham ser felizes comigo. Aqui.
A felicidade não é o fim, mas o caminho.

domingo, 23 de novembro de 2014

#happydays

A felicidade é curiosa, eu diria mesmo que a felicidade é estranha. Quando estamos mesmo felizes sentimos uma serenidade que é paz e alegria. Que é quietude e agitação.  Que é bom e assustador.  Que não queremos que acabe e que gostaríamos que fosse mais. 

A felicidade é estranha de boa.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

"... Café fresco, lençóis lavados, amor feliz."

Cama grande onde cabem dois à larga, mesmo quando não se amam. Lençóis de linho bordados pelas mãos enrugadas da única avó da família. Andar à vontade, com pouca roupa ou nenhuma. Arrumar tudo no lugar, que eu escolhi e recordo. Tudo fora do sítio. Tudo a tomar o seu lugar. O sofá largo, mas pequeno, onde já imagino tardes de domingo na companhia de um clássico e um tinto, ou então pipocas. Jantares. Amigos. Risos e comida. Velas. Em todo o lado e não só pela falta de luz. Varandas viradas ao amarelo do sol do dia e ao laranja das luzes da noite. Felicidade. Paz. Pertença. Um sonho antigo. Abrigo. Uma aldeia no meio da capital. Tudo perto e tudo no lugar. Casa nova, vida nova, que já não espera para começar. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Aquele momento clichê

Esse mesmo. Aquele em que percebemos que estamos demasiado cheios de nós próprios para conseguir ver o mundo. Aquele momento que percebemos que estamos a sofrer à toa porque o que foi já não se pode mudar. Apenas se pode criar o que vem aí. Aquele momento em que nos apercebemos que temos sido tudo aquilo que juramos jamais seriamos, e que isso não tem qualquer problema como não tem qualquer problema sofrer e nisso ser igual a toda a gente. Aquele momento que percebemos que nem fomos assim tão felizes e que na verdade há muito mais a ganhar daqui para a frente do que se perdeu no que ficou para trás. Aquele momento que damos razão a todas as outras pessoas, mas nos perdoamos a nós próprios, porque crescer dói e leva tempo. E cada um tem o seu tempo próprio. Aquele momento em que percebemos que somos iguais aos outros no sofrimento, apenas podemos ser únicos no amor. 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

"Sou teu amigo, sim. Tens um amigo em mim."

A inspiração vem dos sítios mais inóspitos, mas a inspiração deste post é bastante concreta e tem tudo a ver.

O que é um amigo é uma questão com a qual, cedo ou tarde, todos nos deparamos na vida. Nem que seja porque a amizade é o sentimento que mais sentimos, ou pelo menos comigo é assim. Temos o amor de irmãos, mas que também são nossos amigos e logo também inclui a amizade. Temos o amor paixão, que se não forem amigos não será uma paixão muito duradoura. Temos os colegas de trabalho que se tornam amigos, e até o senhor da padaria, onde compramos o pão fresco, que por ser fresco está quente.

Para mim a amizade é o mais nobre dos sentimentos. O mais puro. Um amigo não deve nada, não tem obrigação de nada, apenas é sentimento. Apenas é sentir e prazer de desfrutar momentos juntos. Prazer pela companhia, pela conversa, pelas gargalhadas, pelo mau feitio tão sedutor e engraçado, prazer em partilhar a vida com outra vida que se liga a nós.

Mesmo sem obrigação estarão lá. Esteja eu certa ou errada, irão ouvir e compreender. Vão ser duros quando é preciso e doces quando nada mais resta. Não precisamos falar todos os dias, mas sinto a presença deles, diariamente, como uma camada extra de carinho sobre o coração.

E o que mais me fascina na amizade é que eles estão lá porque sim, porque gostam, porque o prazer que sinto na sua companhia é recíproco, a dureza e a doçura também. Um conforto, uma compreensão e um amor que não se podendo explicar é muito fácil de entender.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

escrever

Falo aqui muitas vezes de amor e da vida, de sonhos e obstáculos, de vontades e de inércia. Falo aqui muitas vezes para tolerar quem sou, para acrescentar ao dia a dia. Nem tudo o que sai em palavras nasceu assim. Sou a minha própria censura e faço-o para melhorar. Se um texto está bem, mas não é exactamente o que eu queria, reescrevo, digo o mesmo por outras palavras. É isso que fazemos nas relações humanas, não? Tentamos continuamente que o próximo entenda o que queremos dizer, exactamente como está na nossa cabeça. Mas para isso temos que usar palavras comuns, partilhadas, definidas, mas com a possibilidade de ser interpretadas de maneira diferentes consoante as vivências de quem escuta.

É esse o desafio. É essa a dificuldade. São estas interpretações pessoais de palavras comuns que provocam o início de algumas coisas e o fim de tantas. Se ao menos falássemos todos matemática. 2+2 será sempre igual a 4. Ao passo que duas palavras juntas podem ser o nascimento e a morte.

É isso também que me faz amar escrever. A sua ambiguidade. O ser profundo para mim e irrelevante para outro. O poder ser interpretado à minha maneira, o ser belo para mim porque vivi desta maneira e todos os meus momentos me levaram a isso. A ver a beleza entre as linhas. A imensidão do ser que colocamos em palavras.
É quase como apreciar a natureza. Aquela sensação de preenchimento e de pertença e ao mesmo tempo de deslumbramento e arrebatamento por pertencermos a algo tão belo e transcendente. Por sermos parte de algo que toca, que faz sentir.

É isso que este canto de escrita me trás. A sensação de pertencer ao vosso sentir.

domingo, 2 de novembro de 2014

Growing up :)

"This is a frustrating part of the growth process! But think of it this way: You’re replaying your wounds so you can finally heal them. We cannot heal anything we don’t feel or see; we can’t heal things that are unconscious! The uncomfortable feeling has to come to the surface for you to grow beyond it.
And how do you grow beyond it?
By identifying with your higher self.
Remember, your higher self is the part of you that knows the truth about you. It knows that you are worthy, amazing, capable, and powerful. Through the lens of the higher self, you are whole. Yes, you’re an imperfect human with flaws; but the larger truth is: you’re a soul.
You’re beautiful.
You’re important.
You’re special.
You’re love.
This is what the higher self knows about you — and it wants you to know it, too."
by http://braininspire.com/

terça-feira, 28 de outubro de 2014

entardecer

O fogo do querer que não é nada.
O fumo do que foi e já não aquece.

A pele que quer ser outra, por desejá-la.
O toque que se perde, sem te saber.

O que fica, leva-nos consigo,
O que vai e deixa de ser.

Não quero mais esta luz comigo.
Fico no entardecer.

sábado, 25 de outubro de 2014

Sorrisos

Corremos todos os dias.  À hora que saímos daqui, já temos que estar ali. Cruzamos sorrisos, palavras simpáticas de quem sabe o reboliço de todos os dias e compreende o quanto um sorriso pode fazer a diferença.
Não sei se as pessoas entendem o poder de um sorriso que compreende. Pode não  conhecer,  os caminhos são opostos e muitas vezes cruzam-se por fracções de segundos.  Fracções de segundos que valem o dia.
O cumprimento simpático e honesto de um estranho,  que não sabe, nem precisa,  porque na ignorância entende o quanto um sorriso nos carrega pelo dia. O sorriso que diz,  sei como é não parar,  não ser rendido,  sei o que é comer depressa e ter que chegar quando ainda não parti.  O sorriso de um estranho que vale pelo dia.
Porque mesmo ao caminharmos sozinhos todo o dia,  como formigas a preparar o inverno,  somos para os outros,  pelos outros. Saber que há mais formigas no carreiro a caminhar no mesmo trilho acompanha-nos com doçura.

sábado, 11 de outubro de 2014

A propósito de uma conversa com alguém que gosta de vir aqui ler :)

Sabem às vezes aquelas frases clichés que nós comandamos a nossa vida e etc.. não são bem assim, não é tão fácil. Mas o contrário também é verdade, nada é tão mau como nos parece à primeira. Ser positiva é-me natural, mas muitas das coisas que faço e em que acredito requerem esforço, faz parte. 
Ser quem queremos e quem desejamos ser dá trabalho. 
E não sei da vossa vida, nem tenho essa pretensão, mas todas as vidas são difíceis à sua maneira,umas mais do que outras. O que considero importante é viver a vida com sinceridade, a ser quem sou, mesmo que nem sempre isso seja fácil, mesmo com as batalhas e o facto de pensar demasiado complicar tudo. Por vezes temos que permitir a entrada do mundo em nós próprios para que consigamos pertencer a ele, na maioria das vezes o primeiro passo tem que ser o nosso. Escrevo porque me ajuda, e gostarem do que escrevo assusta porque é uma responsabilidade ter importância na vida de outras pessoas, mesmo que sejam só as minhas palavras. 
Mas não tenho medo de ter medo.

Alcácer do Sal

Pertencemos ao lugar onde nascemos. Muitas vezes é nossa convicção que é o lugar que nos pertence a nós. Não sei explicar se são as pedras da calçada, ou as janelas das casas velhas, nem vos sei dizer se é o ar que é mais doce, mas tudo na minha terra grita"eu".
Os tumultos duma vida ocupada passada noutro lugar desvanecem quando vejo a placa com o teu nome, porque logo imagino o Sado que amas. É como se viver fosse mais fácil quando olho o sol a pôr-se nas águas rápidas do rio que atravessa as pontes. É como se o sorriso dos que já eram velhos quando nasci, me trouxesse paz, compreensão, uma pertença que não consigo explicar mas que me deleito em sentir.
A minha terra. Dizê-lo é banal e simples, mas é derradeiramente complexo o que isso significa. Ter onde voltar, ter um lugar ao qual chamar de casa, saber que venho daquela rua que faz esquina com o castelo onde o sol se deita ao final da tarde, faz de mim quem sou e pertence-me tanto quanto os caracóis e os olhos grandes.
A minha terra.
Onde nasci,
onde cresci,
as pedras onde esfolei os joelhos,
os becos onde dei os primeiros beijos,
onde amei e desamei,
onde cresci,
onde vivi diariamente,
onde vivo no meu coração.
Alcácer

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

http://directself.com/30-ways-to-be-good-to-yourself/

#1. Make your happiness a priority. You can look after yourself without neglecting those around you, and in fact, if you meet your own needs, it’s likely that you’ll be more able to help others.
#2. Spend time with people you love, who love you, and who are empowering. Keeping the right company helps you to improve.
#3. Avoid stress. Going flat-out all the time is just going to wear you down, so take time to pause, relax, and then move forward. That way, you can stay focused on your goals.
#4. Don’t run from your problems. Your problems don’t define you, but they’re not going to go away unless you deal with them. Big problems might not get solved right away – it’s okay to take baby steps. You’ll get there eventually.
#5. Appreciate your wealth. Of course we’ve all experienced that “too much month at the end of the money” thing. But think about this – you’re not hungry, you didn’t have to sleep outdoors last night, you have clean drinking water, medical care, and of course, the Internet. Be thankful for what you have – compared with a lot of people worldwide, and even in our own country, you’re rich.
#6. Appreciate the small things. Of course you’d like to win the lottery, have the perfect relationship, get a promotion… But don’t be so focused on big things that you miss the small ones. Take time to enjoy a cup of coffee, or watch the sunset. Take time every day to appreciate something small.
#7. Learn from your mistakes. If you don’t make mistakes, you’ll never learn and you’ll never progress. Most big achievements come only after failing several times.
#8. Nurture your relationships. Tell your friends and family regularly how important they are to you.
#9. Be authentic. Be honest with yourself about who you want to be and what you want to achieve. Be honest about what you need to change, but also about what’s right with you.
#10. Believe in yourself, and embrace opportunities and challenges. They’ll help you to grow.
#11. Don’t expect perfection. Of course you want to improve, but understand when things are good enough. This doesn’t mean that you should settle for mediocrity, just that you realize that even things that are less than perfect can have value.
#12. Listen to yourself. Everyone has an inner voice. Of course it’s always good to talk with loved ones, and get advice and suggestions, but when it comes right down to it, don’t be afraid to follow your intuition.
#13. Be yourself. Don’t try to reinvent yourself to suit someone else’s perception of who you ought to be. Be the best you that you can be.
#14. Compete only with yourself. You can appreciate others, be inspired by them and learn from them, but you’re wasting your time if you compete with them. Instead, focus on breaking your personal records.
#15. Appreciate what you have. So often, we think that we’ll achieve perfect happiness when we just get to the next level – the trouble is, there’s always a next level. Don’t spend your whole life in pursuit of diamonds, only to miss out on the gold that you’ll find along the way.
#16. Be forgiving. We’ve all been hurt at one time or another, either by someone else, or by our own bad decisions. Learn to let go. It doesn’t mean that you’re forgetting the past, it just means that you’re giving yourself permission to move on.
#17. Be in the now. Now is all that you’re guaranteed, so don’t miss out on it while you’re planning for the future. Don’t undermine it by dwelling on the past.
#18. Appreciate others. Tell people what you like about them. Be happy for their blessings and achievements. If you cheer them on to victory, they’ll do the same for you.
#19. Don't beat yourself up. We all do it, and we shouldn’t. If we had friends who were as critical of us as we are of ourselves, they wouldn’t likely remain our friends for very long.
#20. Take chances. If you wait until you’re 100% sure you’re doing the right thing, there’s pretty close to a 100% chance you’ll never do it. Don’t let fear of failure keep you from success – go for it! You’ll either succeed, or you’ll fail and learn something. It’s all good.
#21. Form new relationships. Sadly, sometimes we outgrow our friends. If a relationship isn’t working, then gently let go of it, and be ready to meet new people.
#22. Be open about your feelings. If you’re feeling sad or hurt, tell someone, and give them the opportunity of listening. Just getting things into the open is the first step to feeling better.
#23. Take responsibility for your own happiness. No one else can be responsible for your happiness. Often, you’ll find happiness where you look for it.
#24. Find the silver lining. When things are looking bleak, take stock and look for a glimmer of hope. Remember that you will grow stronger because of your current hardship, and don’t lose sight of the things in your life that are going right.
#25. Focus on good outcomes. You have to believe that you can achieve a goal before you’ll actually be able to do it. Develop positive emotions, and don’t focus on the negative ones.
#26. Surround yourself with honest people. Make friends that you can be proud to know. Focus on what people do, not on what they say.
#27. Every day, do something that gets you closer to your long-term goals.Decide what it is you want to get out of life, and then work toward it. Devote yourself consistently to a positive outcome.
#28. Accept responsibility for your own life. Accept your mistakes and the consequences of your bad choices. Choose to overcome obstacles so you can really live as opposed to just existing.
#29. Don’t allow anyone else to control you. You want to be the pursuer of your own dreams, not a slave to someone else’s.
#30. Concentrate on what you can control. Remember that you may not be able to change everything, but you can almost always change something

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Teimosia

Tenho o pior defeito: vejo os outros à minha imagem. Não teria problema algum até surgir aquele momento em que as pessoas são elas próprias e fazem algo que não compreendo. Não sei explicar porquê mas tenho esta resistência natural em aceitar o que não percebo. Tentar entender é uma prisão que me amarra no momento. Sempre fui assim. Penso demais. Deveria tentar viver mais, sentir mais e sonhar mais com o amanhã que não se explica. Devia soltar as amarras que me prendem ao passado, que mesmo sendo meu, já foi, já não é mais. Tentarmos reinventar-nos é tarefa árdua, penosa, mas que no final terá que valer a pena. 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

...

mas só a electricidade não chega, é preciso o amor. E o amor é uma escolha e por isso depende sempre de quem o quer aceitar e sentir.

domingo, 28 de setembro de 2014

Pôr do sol

Vamos ao supermercado. Olhar as pessoas, cada uma na sua vida,com a sua pressa, que é tanta que não vêem que são observadas.
As pessoas vão, vem, pegam em cebolas, em batatas. As crianças fazem birra  porque querem um gelado. E dentro de mim a minha consciência, que tanto adora estes momentos de contemplação, diz-me. "Olha como as pessoas são bonitas. Assim, desligadas do mundo. Olha como as pessoas andam ocupadas, na sua vida, sem olhar para o lado. Olha como as  pessoas se regem por um objectivo que nem tenho a certeza que sabem qual é. Olha as pessoas."
Olhar as pessoas. Gosto de olhar as pessoas. Gosto de tentar perceber em que pensam, do que gostam, se preferem o verão ou o inverno e se dizem muitas vezes, gosto de ti. Gosto de pessoas. Gosto das suas fragilidades, gosto de como acreditam, tal como eu, que estarmos aqui tem alguma importância. Gosto de pessoas. De umas mais do que de outras. Gosto de pessoas que me surpreendem. Gosto de pessoas que gostam de pessoas. Nem sempre gosto de pessoas. Às vezes prefiro gatos. Mas no final do dia volto sempre às pessoas.

sábado, 20 de setembro de 2014

Pensamentos...

“I’m shocked at the lack of connection between people because of iPhones. There is so much less of actual physical connection. There’s less touching, there’s less talking, there’s less holding, there’s less looking. People get pleasure from looking at each other. From a smile, and touching. We need touching to make us feel wanted and loved. That’s lacking so much in this generation. Lack of looking, lack of touching, lack of smiling. I don’t get it. I don’t get how people aren’t missing that, and don’t seem to think they are.” Shirley Zussman

Reflexões...

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

1985


Vou tentar explicar-vos o nascer deste raciocínio. Estava a fazer um exame, no meu trabalho, e a minha paciente tinha nascido em 1982. Fiquei a pensar, há deve ter 20 e tantos, fez-se um click, não 32. E com isto pus-me a pensar que já tenho 29. Quase nos 30, mesmo que faltem alguns meses.
É inevitável pensar no decorrer da vida quando chegamos a uma barreira etária. Dizem que os 30 são os novos 20, mas não tenho a certeza, ainda não cheguei lá. Se pensar como foram os 20, preferi os últimos 5 anos aos primeiros 5. Não que tenha aproveitado mais, pelo contrário, mas a maneira de saboarear os momentos foi apurada. Como um vinho que tem que ficar destapado para respirar.
Ultimamente, tenho pensado muito em que consiste este comer, trabalhar, dormir com que levamos a vida. Divirto-me bastante no interrego destes verbos que conduzem a vida da maioria, e acho sinceramente que aproveito a vida. Mas quando chegamos a uma barreira etária muitas perguntas, das quais já nos tinhamos esquecido, voltam. E quando passamos por um momento chave na nossa vida muitas novas perguntas se formam.
Desejo muito construir uma família, crescer profissionalmente e conhecer o mundo, nisto sou igual a tanta gente, senão toda a gente. Mas não me quero apressar por ver o tempo a passar. E vocês, que já tem quase 30 ou mais um bocadinho, compreendem bem a pressão, mesmo que o nosso modo de vida e as nossas escolhas sejam respeitadas. A pressão dos outros nunca me afectou especialmente, mas a pior pressão é a que exerço sobre mim própria. Tenho medo. E tento vencê-lo e conquistá-lo a cada passo no meu caminho.
Não se assustem, não estou com nenhuma crise de 1/3 de idade. Mas acho saudável questionar as coisas, percebê-las, pô-las atrás das costas.
Penso que o problema maior são os desejos que viram obrigatoriedade. Sonhei isto e tem que ser assim, exactamente nesta maneira. Sou um bocadinho casmurra e tenho dificuldade em desistir (sim, sou touro). E este momento chave na minha vida levou-me a perceber que na vida é preciso calma e aceitação. Calma para receber o que nos é dado e aceitação para compreender e deixar ir o que não nos pertence. Não tem sido fácil, nada que valha a pena o é.
Digo muitas vezes que me conheço bem. Desde a adolescência que tenho esta profunda crença que sei exactamente quem sou. É a verdade. Mas também é verdade que cresço todos os dias, acrescento a cada minuto. Temos que aprender a receber o que a vida nos dá, é verdade. Mas não podemos deixar de sonhar e ambicionar, pois é isso que nos motiva a continuar, a crescer, a ser felizes.
Não há aqui nenhuma frase brilhante ou solução final, apenas há o acreditar que se não é agora será depois, ou será diferente, o que é ainda melhor.