E quando pensamos ser fortes e no final de contas somos de papel, como os demais. E quando acreditamos ser capazes de carregar todos à sua meta e no final somos derrotados, chegando depois da fita já ter sido cortada.
As fragilidades que assolam os que em tudo pensam e por todos lutam, somos melhores ou vulgares? Somos iguais a todos por ter fraquezas e por perder lutas e batalhas, ou somos melhores por reconhecer que perder faz parte da vida, em cúmplice dualidade?
Carrego comigo a vontade de fazer mais pelos outros, certas vezes até para meu próprio benefício, não o vou negar. Mas intrinsecamente ligada a mim está a fragilidade que me assola quando o resultado não é o desejado.
A fragilidade que sinto quando a tua resposta não é a esperada, ou quando todo o meu discurso não serve de nada. A fragilidade que sinto quando o meu sentimento não é retribuído, nos moldes que seriam os ideais, para mim pelo menos.
Talvez sejam as fragilidades que me tornam humana. Talvez sejam elas que me tornam forte em tempos de adversidade, equilibrando a minha alma para que não encrue e seque.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Futuro
As incertezas podem consumir-nos. Mas eu, pessoalmente, acredito que as certezas também.
Quem somos muda a toda a hora, as infinitas decisões e possibilidades que tomamos e que nos assombram são as pedras em que assenta a nossa personalidade.
Uma atitude insensata não faz de nós tolos, nem um sentimento menos nobre nos torna ruins. Com isto também posso afirmar que uma boa acção não nos torna santos. Uma das minhas maiores aprendizagens veio pela minha Sis', que me ensinou que o bom não apaga o mau e o contrário também é verdade. Afinal o que somos? Se não podemos compensar uma acção má por uma boa, o que nos resta?
Não sei, viver talvez. Arriscar. Tentar. E seguir o nosso caminho, seguindo, e perdoem-me a vulgaridade, o nosso coração e a nossa consciência.
É isso que todos fazemos, alguns de nós pelo menos.
Nunca é tarde para aprender e para começar de novo, mas é possível que seja essa a vontade que falta a muitos para alcançarem os seus sonhos...
Quem somos muda a toda a hora, as infinitas decisões e possibilidades que tomamos e que nos assombram são as pedras em que assenta a nossa personalidade.
Uma atitude insensata não faz de nós tolos, nem um sentimento menos nobre nos torna ruins. Com isto também posso afirmar que uma boa acção não nos torna santos. Uma das minhas maiores aprendizagens veio pela minha Sis', que me ensinou que o bom não apaga o mau e o contrário também é verdade. Afinal o que somos? Se não podemos compensar uma acção má por uma boa, o que nos resta?
Não sei, viver talvez. Arriscar. Tentar. E seguir o nosso caminho, seguindo, e perdoem-me a vulgaridade, o nosso coração e a nossa consciência.
É isso que todos fazemos, alguns de nós pelo menos.
Nunca é tarde para aprender e para começar de novo, mas é possível que seja essa a vontade que falta a muitos para alcançarem os seus sonhos...
sábado, 17 de novembro de 2012
I & C
Obrigada.
Obrigada pela partilha da vossa felicidade comigo.
Obrigada por fazerem parte da minha vida.
Desejo-vos a maior das felicidades, a mesma que desejo para mim. Vejo em vocês o exemplo do amor e da cumplicidade. A tal alma gémea, que todos temos, mas nem todos a encontram.
Obrigada pelo dia maravilhoso, pela companhia e por me inspirarem com a vossa alegria e com o vosso amor.
Feliz dia. Feliz vida.
Obrigada pela partilha da vossa felicidade comigo.
Obrigada por fazerem parte da minha vida.
Desejo-vos a maior das felicidades, a mesma que desejo para mim. Vejo em vocês o exemplo do amor e da cumplicidade. A tal alma gémea, que todos temos, mas nem todos a encontram.
Obrigada pelo dia maravilhoso, pela companhia e por me inspirarem com a vossa alegria e com o vosso amor.
Feliz dia. Feliz vida.
domingo, 11 de novembro de 2012
I think I've seen you before
Quando trocámos o olhar pela primeira vez, tive uma sensação estranha. Achei que já te conhecia. Tive a certeza que te ter conhecido sob outras circunstâncias.
Cerraste os olhos quando me disseram o teu nome e eu te disse o meu. Tiveste a mesma sensação, disseste-o quase de seguida. Sorri e disse - Eu também, mas não sei de onde...
Foi um resto de conversa agradável, mas os meus olhos continuavam a fugir para ti e os teus a cruzarem-se comigo.
Cerraste os olhos quando me disseram o teu nome e eu te disse o meu. Tiveste a mesma sensação, disseste-o quase de seguida. Sorri e disse - Eu também, mas não sei de onde...
Foi um resto de conversa agradável, mas os meus olhos continuavam a fugir para ti e os teus a cruzarem-se comigo.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Obama
Ora, afinal os americanos não são tão estúpidos como eu pensava.
Gosto da América, a sério. Admiro o que investem em ciência e em investigação e desenvolvimento. Admiro como valorizam as pessoas pelo que elas são e pelo que conquistam. A terra onde tudo é possível, right? Ora eu acredito que esta é a América da Universidade de Harvard e do MIT, a América das séries de televisão em que todos são inteligentes, a América do New England Journal of Medicine, da New York Heart Association e da American Thoracic Society. Gosto desta América.
Infelizmente a verdadeira América não é assim. As pessoas são incultas, qualquer video do youtube nos provará isso mesmo. Coisas como: Pergunta feita a um americano: Quem ganhou a guerra do Vietname? Ao que a criatura responde: Nós claro. I rest my case. A América da inactividade física e da obesidade, a América das terrinhas e da aldeia pequena. A América do a culpa é da Europa. A América das guerras do Golfo, que não tem nada haver com petróleo, não sejam más línguas.
Mas o mais inacreditável acerca da América é o poder que o país tem de me surpreender. Eu custei a acreditar quando o Obama ganhou a primeira vez. A re-eleição foi para mim um espanto completo! Estou contente, a sério, por eles principalmente. Pela Europa, um bocadinho. Vejo uma esperança no reavivar de uma sociedade. Vejo algum futuro.
Não nos chamam o Velho continente por acaso, não somos só o mais antigo, mas também o mais sábio. A actual crise pode até contradizer esta afirmação, mas é verdade. Esta crise nasceu de velhas raposas a julgarem-se mais espertas que outras, mas estamos atentos. Já não estamos a dormir. E pelos vistos os americanos também não!
:)
Gosto da América, a sério. Admiro o que investem em ciência e em investigação e desenvolvimento. Admiro como valorizam as pessoas pelo que elas são e pelo que conquistam. A terra onde tudo é possível, right? Ora eu acredito que esta é a América da Universidade de Harvard e do MIT, a América das séries de televisão em que todos são inteligentes, a América do New England Journal of Medicine, da New York Heart Association e da American Thoracic Society. Gosto desta América.
Infelizmente a verdadeira América não é assim. As pessoas são incultas, qualquer video do youtube nos provará isso mesmo. Coisas como: Pergunta feita a um americano: Quem ganhou a guerra do Vietname? Ao que a criatura responde: Nós claro. I rest my case. A América da inactividade física e da obesidade, a América das terrinhas e da aldeia pequena. A América do a culpa é da Europa. A América das guerras do Golfo, que não tem nada haver com petróleo, não sejam más línguas.
Mas o mais inacreditável acerca da América é o poder que o país tem de me surpreender. Eu custei a acreditar quando o Obama ganhou a primeira vez. A re-eleição foi para mim um espanto completo! Estou contente, a sério, por eles principalmente. Pela Europa, um bocadinho. Vejo uma esperança no reavivar de uma sociedade. Vejo algum futuro.
Não nos chamam o Velho continente por acaso, não somos só o mais antigo, mas também o mais sábio. A actual crise pode até contradizer esta afirmação, mas é verdade. Esta crise nasceu de velhas raposas a julgarem-se mais espertas que outras, mas estamos atentos. Já não estamos a dormir. E pelos vistos os americanos também não!
:)
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Amanhã
Não podemos desistir, eu sei. Mas por vezes a vontade é tanta que dói. Mas temos que continuar, eu sei. E vamos arrastando mais um dia os pesos de toda a vida.
Vamos conseguir, eu sei. Mas porque tem que ser tão difícil agora? Ainda no início, porque tem que ser tão difícil?!
Será que fica mais fácil? Espero que sim.
Eu espero sempre.
Que o tempo mude, que o dia acabe, que as pessoas sejam melhores, que eu aprenda com os meus erros, que os outros aprendam com os erros deles. Eu tento sempre, eu acredito sempre. E não pensem que por esta conversa deixei de acreditar, nada disso. Mas existem dias difíceis, existem horas complicadas e momentos em que desesperar se torna sedutor. Mas o desespero é como a desistência, são apenas ilusões. Nunca irei desistir, sei disso.
Faz parte da minha natureza.
Irei sempre dar o passo que falta.
O problema é que ao olhamos em volta apercebe-mo-nos que não temos tanta companhia como imaginávamos, estamos mais sozinhos. Vemos que existem mais estradas sem saída e vias de sentido único do que acharíamos possível. Existem mais desilusões do que alegrias. A diferença é que as alegrias pesam mais, valem mais, são mais. E por isso as temos como preciosas, e apenas uma alegria colmata mil desilusões e tristezas.
Mas dói na mesma, e existem dias em que a dor é quase física. Outros dias, existem também, em que nem damos por ela.
Sem o branco nunca conseguiríamos conceber o preto. Eu entendo, a sério. A culpa é do céu cinzento que pesa na alma. A culpa é da falta de sol, que magoa. A culpa é dos outros. A culpa é minha.
Não te preocupes, eu resolvo. Sempre.
Choro, rio, fico triste, sou feliz.
No final da noite o sol nasce novamente, mesmo que não vejas. Confia em mim, nasce sempre. Até depois de virarmos pó, ele irá nascer, sempre.
É sobre essa confiança que espero sempre que o amanhã seja mais brilhante.
Vamos conseguir, eu sei. Mas porque tem que ser tão difícil agora? Ainda no início, porque tem que ser tão difícil?!
Será que fica mais fácil? Espero que sim.
Eu espero sempre.
Que o tempo mude, que o dia acabe, que as pessoas sejam melhores, que eu aprenda com os meus erros, que os outros aprendam com os erros deles. Eu tento sempre, eu acredito sempre. E não pensem que por esta conversa deixei de acreditar, nada disso. Mas existem dias difíceis, existem horas complicadas e momentos em que desesperar se torna sedutor. Mas o desespero é como a desistência, são apenas ilusões. Nunca irei desistir, sei disso.
Faz parte da minha natureza.
Irei sempre dar o passo que falta.
O problema é que ao olhamos em volta apercebe-mo-nos que não temos tanta companhia como imaginávamos, estamos mais sozinhos. Vemos que existem mais estradas sem saída e vias de sentido único do que acharíamos possível. Existem mais desilusões do que alegrias. A diferença é que as alegrias pesam mais, valem mais, são mais. E por isso as temos como preciosas, e apenas uma alegria colmata mil desilusões e tristezas.
Mas dói na mesma, e existem dias em que a dor é quase física. Outros dias, existem também, em que nem damos por ela.
Sem o branco nunca conseguiríamos conceber o preto. Eu entendo, a sério. A culpa é do céu cinzento que pesa na alma. A culpa é da falta de sol, que magoa. A culpa é dos outros. A culpa é minha.
Não te preocupes, eu resolvo. Sempre.
Choro, rio, fico triste, sou feliz.
No final da noite o sol nasce novamente, mesmo que não vejas. Confia em mim, nasce sempre. Até depois de virarmos pó, ele irá nascer, sempre.
É sobre essa confiança que espero sempre que o amanhã seja mais brilhante.
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