Estava a comentar uma foto da minha sis quando ela me pede desculpa pelas vezes que é mais tempestiva a falar ou a agir comigo, ao que eu respondo, Sis Love forgives everything, e ela responde, no it doesn't, e eu digo, yes it does.
Como pode não perdoar? Claro que perdoa, gostar de alguém é isso mesmo, é colocar aquilo que uma pessoa é, acima do que a pessoa fez, num determinado momento, que poderá ter sido menos correcto ou poderá ter magoado.
Não é ser à prova de tudo, óbvio que não, nem é esquecer, porque há coisas impossíveis de esquecer. Mas perdoar é assumir uma determinada situação não é mais importante do que toda a relação que se tem com a pessoa em questão.
Não temos que perdoar tudo, nem perdoar significa manter a relação exactamente igual ao que estava antes da atitude que necessita de ser perdoada, mas porquê carregar fardos sem necessidade?
Existem coisas que não se podem admitir e nesse caso as relações das pessoas mudam, mas perdoar, até o tempo o faz sem o nosso consentimento e sem darmos por isso muitas vezes. Quando damos por nós, já não há raiva, nem dor, nem nada.
Apesar de não concordares, perdoar-te-ia em todas as situações, e se existe alguma em que não te perdoaria, não a consigo conceber neste momento.
"Love you more than life"
Do mesmo se tem por estes lados!
ResponderEliminarVocês são duas. Deste lado somos dois.
Falo, concretamente no meu caso, que uma vez ou outra posso agir de um modo não muito correcto com o meu irmão, para não dizer totalmente incorrecto. E vice-versa. Mas nunca coloquei em causa não o perdoar. E esse perdão, se não é instantâneo, nunca demora mais do que uma hora, ou até mesmo uns meros cinco minutos, a surgir. É impossível virar as costas ao meu irmão e "prender o burro". Acho até que se pode globalizar este pensamento ao globo, e desculpa-me a redundância, a todos os pares de irmãos.
Deixa-me também sublinhar o facto de teres utilizado a palavra perdoar, e não um simples desculpar.
Logo à vista salta-me o peso que se dá a ambas as palavras/actos. Pelo menos por mim, o acto de desculpar torna-se mais rotineiro que o de perdoar. Não que eu erre "aos pontapés", mas quando erro, porque sou humano, peço desculpas. Dizer "perdoa-me"...bem, não me lembro da última vez que o disse, para ser sincero. Não estou a dizer que de todas as vezes que pedi desculpa não o quis realmente dizer, mas há uma diferença em mim que só agora me apercebi. Perdoar parece-me algo que guardo quando me dirijo ao meu irmão, por exemplo. Claro que a minha opinião é sempre subjectiva neste campo.
Sei que posso contar com o meu irmão para muito, arriscando mesmo dizer para tudo. E só tenho a agradecer.
"The only thing you can depend on is your family", lá diria a senhora do show biz.
And some friends are family, so, count on me!
ResponderEliminarE é claro podes contar com o teu mano para tudo, he is that amazing and so are you! :)